Boccantino - Nero D'Avola

Falando em nariz...eu fiquei só com o cheiro do Ciciliano Nero...Em um golpe baixo e sem nenhuma espécie de sutileza ou escrúpulos (hehehe) a Deborah convidou o 'olho da lagosta' Caroline para comer osso buco (que para variar só sobrou o fundo do tacho) e sem minha presença saborearam uma garrafa de Boccantino - Nero d'Avola que é produzido de uva vermelha de alta qualidade.
Sua origem está na Calábria e o nome Nero d'Avola vem da cidade de Avola, da província de Siracusa.
Das Nero d'Avola são produzidos os vinhos com alta qualidade do sul da Itália. São escuros, fortes e com alto teor de álcool, própios para a barrica ou barris de madeira.
E eu fiquei só com o cherinho da rolha e lambendo os beiços...e as duas morrendo de rir e faland sem parar.

Sempre é bacana receber a Caroline, uma festa!

Frascati - 2009

No post anterior, tem nosso amigo 'enfiando' o nariz no num bom Italiano Frascati San Marco Superiore 2009. Perfeito para dias e noites..hehehe..quentes brasileiras.

Um vinho com sabor sápido, macio, fino e aveludado. Jovem e atrevido...ou será que sou eu que fico depois de algumas taças?

Grande presente de meu amigo-irmão Elves Costa para a Deborah em seu aniversário...Ele não sabe, mas vai ser meu padrinho de casamento, será intimado esse fim de semana.

Produzido na Itália central, na região de Lazio. Cerca Roma e é conhecida como Frascati, um vinho branco seco feito com Trebbiano e Malvasia.

Sopa de Beterraba

Nestes últimos meses, fiz umas sopas deliciosas e a de beterraba foi a que mais fez sucesso com sua cor de rosa. A Anitinha (na foto com Tom) acabou de me escrever da Inglaterra pedindo a receita para enfrentar o inverno por lá. Compartilho aqui a receita, conforme enviei para ela por e-mail:
*
Que pedido gostoso! Fico feliz de saber que a minha sopa vai ser servida na Inglaterra. É bem simples. Vc compra umas beterrabas (tipo: uma grande para cada pessoa, ou duas pequenas etc). Daí você descasca elas e corta em cubinhos (isso é só para cozinhar mais rápido). Você pega uma panela, coloca as beterrabas na panela, cobre elas com água, coloca os temperos que vc gosta. Eu coloco: cebola, sal e pimenta. Daí, você deixa fervendo até elas ficarem moles. Se a água evaporar, coloque mais. No final, a água vai estar roxa e elas molinhas. Demora uns 45 minutos pra chegar nesse ponto. Daí, vc coloca no liquidificador e bate. Coloque de volta na panela. Quando seus convidados chegarem, na hora de esquentar, você despeja o creme de leite na sopa até ficar de uma cor bonita. Se quiser rosa clarinho, coloca mais creme, se quiser mais encorpado, menos creme! É só curtir!

Tall Horse Cabernet Sauviognon 2006

Tall Horse Cabernet Sauviognon 2006, África do Sul - encorpado na medida certa com frutas vermelhas, equilibrado e profundo.
Um bom tinto para embalar uma noite de sábado (15/08/09) agradável, com jantar e garantiu resultados MUITO satisfatórios, antes de eu ir ao trabalho às 24hs!
Pra minha menina preparei um 'franguinho' com Izidro, Abacaxi e Alecrim com batata inglesa, doce e cenoura...Nada a haver? Foi uma 'harmonia'!!!
Detalhe para a rolha preta de borracha(?)!

Ratatouille Vegê com Cus Cus

Há! Agora, para provar para vocês que eu realmente sou vegetariana, vou compartilhar uma de minhas receitas favoritas. Na cozinha, sou dinâmica (tenho preferência pelos pratos rápidos) e adoro "cozinha de guerra", aquela que nasce das profundezas de uma geladeira devastada pelo abandono, onde restam apenas alguns legumes rejeitados e temperos exóticos.

O Ratatouille Vegê nasceu assim: um belo dia havia na geladeira os seguintes ingredientes (a quantidade de cada um não importa):
- Cenoura
- Jerimum (que o Nick chama de abóbora)
- Abobrinhas (meu grande amor do mundo leguminoso)
- Batata
- Mandioquinhas

Os temperos:
- Alho/cebola
- Azeite
- Curry Indiano
- Sal/pimenta
- Manteiga

Para acompanhar:
- Cus cus marroquinho (que Nick não conhecia e achou insoso)

Bem, o negócio é assim:
Descasque todos os legumes (eu prefiro assim, porque não gosto de comer agrotóxicos. Nick me acha neurótica!) e corte-os em pequenos pedaços. Reserve. Refogue no azeite o alho, a cebola, dê uma pitada de sal e pimenta, daí jogue meio copo de água e logo após os legumes todos. Tampe e deixe-os ferver por um tempo. De cinco em cinco minutos mexa e jogue uma pitada de curry indiano. Se precisar coloque mais água para gerar manter o "efeito vaporoso". Faça isso por uns vinte minutos, até sentir que a cenoura (por ser a mais dura) está mole e há uma integração entre os elementos (Nick ri!). Pronto!

O cus cus é a coisa mais fácil do mundo de se fazer. O Nick achou sem gosto porque da primeira vez que eu fiz eu esqueci de colocar sal. Mas, basicamente, você ferve água (com sal) e joga em cima da porção que você quiser. Deixe absorver por 2 minutos e jogue um pouco de manteiga por cima.

Quando tudo estiver pronto, sirva assim: forre o prato de cus cus e por cima jogue o Ratatouille Vegê. Fica lindo. Quando eu servi o Nick olhou com desconfiança e disse: "Que lindo amor. Só falta uma chuleta por cima!" Dá pra crer nisso!??? Só amando como eu amo esta peça!!!

Bon appetit!

Carne Seca do Nick

Debbie: Este foi o dia em que Nick revelou a profundidade do seu talento culinário! Arrasou!!! Eu nem acreditei quando vi aquele prato maravilhoso na minha frente. Por isso, deixo-o para compartilhar a receita com vocês:
Nick: É, parece que ganhei pelo estomago....Mas vamos ver se daqui seis meses, quando a paixão abaixar, ainda ganho um elogio!!!
Debbie: Minha paixão NUNCA vai baixar!!!!
Nick: Tá vendo, num falei?
Enfim, vamos ao prato.

Tudo começou quando a Debbie me disse que era vegetariana e numa destas incursões na dispensa da moça dou de cara com um belo naco de carne seca, vulgo jabá, jabacule e charque: "Charque" vem de "ch'arqui" ("carne desidratada"), na língua dos índios quíchuas (dos Andes), denominação também dada ao "tasajo" (uma carne bem seca e bem salgada). E "Jabá", que, segundo Teodoro Fernandes ("O Tupi na Geografia Nacional"), vem do tupi "yaba" ("fugir", "esconder").
Bom aí ela me vem com o mesmo chavequinho sem criatividade: "Eu, imagina! Isso não é meu! É para a diarista!", mais cinco minutos contra a parede a tratante me fala que comprou para o pilantra do ex...
Não titubiei, quem come agora sou eu!!! No maior respeito.

Ingredientes:
500 gr de carne seca
1/2 abóbora ou como a Debbie prefere, o cabra macho do jerimum
1 cebolona
1 pintão grande vermelho..ops! Pimentão....
1/2 pote de requeijão
1 xícara de arroz

Descansar a carne seca algumas horas antes em água, troque até dessalgar.
Corte em pedaços grandes na mesma direção da fibra e cozinhe até estiver no ponto, retire e desfie.
Pique a cebola, reserve metade para o arroz.
Corte o pintão...Ops de novo, o pimentão em tiras longas (a papilteira da Deborah tá na minha orelha falando: Horizontais).
Refogar a cebola até estar dourada. Acrescentar a carne seca desfiada, acresesentar o pimentão até ele ficar "mó-linho".
Misture o requeijão até que, tipo assim, tudo vire uma cremosidade e se integre (pérolas da Debbie).

Cozinhe a abóbora e corte em pedaços quadrados.

Faça o arroz, acho que não precìsa da receita, né? A Deborah irá passar uma receita fantástica de arroz com gosto de arroz mais tarde.

Sirva e se deleite-se.

A bebida escolhida para acompanhar foi a a cachaça Nego Fulô e para a Deborah, café com leite, foi um suquinho natural de manga.

Inté!

Viva o amor!

Benvindos ao nosso blog! Somos um casal feliz, juntos desde Outubro de 2008, e resolvemos compartilhar com todo mundo nossos segredos culinários, que a cada dia nos acompanharam, fomentando nossas forças e o nosso amor um pelo outro. Muitas são inéditas!

Como o Nick não gostou desta introdução (disse "horroso"), porque ele é machão e não escreveria uma coisa assim melosa, concordamos que cada um vai poder colocar posts alternantes em meio às receitas, que escreveremos juntos. Assim como no fogão: um de cada vez!

A idéia deste blog foi criar receitas em que a média de preço é R$10 o casal, sem deixarem de ser deliciosas! Não contabilizamos as bebidas (porque o Nick bebe muito).

Ps: Bom, já dá para perceber quem é que manda.

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